sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Por que é importante viver a psicomotricidade? Parte 2

           

        As atividades psicomotoras precisam acontecer e devem ser organizadas: ter início, meio e fim, num local apropriado e com os materiais necessários; o professor precisa promover estes momentos com objetivos e assumir uma postura de observador para que possa interferir no processo de desenvolvimento. Como afirma Oliveira (1997), muitos professores, preocupados com o ensino das primeiras letras, e não sabendo como resolver as dificuldades apresentadas por seus alunos, várias vezes os encaminham para as diversas clínicas especializadas que os rotulam como “doentes”, incapazes ou preguiçosos. Na realidade, muitas dessas dificuldades poderiam ser resolvidas dentro da própria escola.
            É preciso também levar em consideração as emoções, como enfatizou Wallon, que tem papel preponderante no desenvolvimento da pessoa. É por meio delas que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades. Como incentiva Cury (2003, p. 71), estimule seus alunos a abrir as janelas da mente, a ter ousadia para pensar, questionar, debater, romper paradigmas.

         Enfim, é importante viver a Psicomotricidade na escola, na clínica, na empresa etc., pois os benefícios são muitos. Na ludicidade, jogo, leitura, dança, música etc., o indivíduo irá explorar o espaço em que se encontra, confrontar com as diferenças, reformular conceitos, fazer ligações afetivas, reconhecer seu corpo e o do outro e daí por diante. Conforme, Lapierre (1986), a educação psicomotora tem por objetivo não só a descoberta do seu próprio corpo e capacidade de execução do movimento, mas ainda a descoberta do outro e do meio ambiente, utilizando melhor suas capacidades psíquicas, facilitando a aquisição de aprendizagens posteriores.


POR QUE É IMPORTANTE VIVER A PSICOMOTRICIDADE? Parte 1


Todo ser humano é permeado por emoções, sensações, percepções, inteligência, massa... Por isso, este conjunto precisa estar em sintonia para que se desenvolva bem.
A Psicomotricidade nos revela várias verdades acerca dos domínios do comportamento do corpo em movimento, da cognição e da afetividade.
A Psicomotricidade constitui-se como elemento básico para o processo de aprendizagem, pois engloba vários movimentos que são fundamentais, como: esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial, orientação temporal e pré-escrita. Quando ocorrem dificuldades nestes movimentos, a criança poderá ter prejuízo na aprendizagem como problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção de letras, na ordenação de sílabas, no pensamento abstrato (matemática), na análise gramatical, dentre outras. De acordo com Oliveira (1997) não adianta somente discutirmos os porquês das dificuldades de aprendizagem. É preciso propor caminhos que possam se não solucionar, pelo menos diminuir alguns destes problemas que são tão dolorosos para a criança – como ver suas chances diminuídas por problemas que são alheios a ela.
Por isso, a Psicomotricidade é importante porque tem por objetivo não só a descoberta do seu próprio corpo e capacidade de execução do movimento, mas ainda a descoberta do outro e do meio ambiente, utilizando melhor suas capacidades psíquicas, facilitando a aquisição de aprendizagens posteriores (Lapierre, 1986).
Wallon e Piaget colocam em evidência o papel da atividade corporal no desenvolvimento das funções cognitivas. Wallon (1942) afirma que o pensamento nasce da ação para retornar a ele. Piaget (1936) sustenta que, mediante a atividade corporal a criança pensa, aprende, cria e enfrenta problemas de sua vida cotidiana.
        continua...

domingo, 13 de novembro de 2016

O papel do psicopedagogo em relação ao bullying

Adalgisa Conceição Ferreira da Silva

 Alice Maria Figueira Reis da Costa


RESUMO – Nosso interesse pelo bullying partiu inicialmente do destaque desse assunto na mídia, e de como esse problema pode afetar nossa escola. O estudo dessa temática teve como ponto de partida conversas com professores, especialistas, funcionários e depois com pais e comunidade. Por essas discussões que ocorreram em várias redes sociais de diferentes níveis socioeconômicos, de um caso concreto diagnosticado dentro de sala de aula, se fez necessário este estudo direcionado ao processo educacional para que os membros da comunidade escolar estejam atentos a esse vilão que permeia a educação do século XXI e elaborem planos de ação em que valores éticos e políticos tão esquecidos em tempos atuais onde o individualismo impera, contribuem para que a prática do bullying venha a diminuir e até mesmo se extinguir de nossas escolas.


Fonte: http://www.abpp.com.br/revistas/revista-psicopedagogia-94.pdf

12 de novembro - dia do Psicopedagogo

Resultado de imagem para dia do psicopedagogo

quarta-feira, 19 de outubro de 2016


O papel do psicopedagogo em relação ao bullying

Adalgisa Conceição Ferreira da Silva; Alice Maria Figueira Reis da Costa


RESUMO – Nosso interesse pelo bullying partiu inicialmente do destaque desse assunto na mídia, e de como esse problema pode afetar nossa escola. O estudo dessa temática teve como ponto de partida conversas com professores, especialistas, funcionários e depois com pais e comunidade. Por essas discussões que ocorreram em várias redes sociais de diferentes níveis socioeconômicos, de um caso concreto diagnosticado dentro de sala de aula, se fez necessário este estudo direcionado ao processo educacional para que os membros da comunidade escolar estejam atentos a esse vilão que permeia a educação do século XXI e elaborem planos de ação em que valores éticos e políticos tão esquecidos em tempos atuais onde o individualismo impera, contribuem para que a prática do bullying venha a diminuir e até mesmo se extinguir de nossas escolas.




Fonte: http://www.abpp.com.br/revistas/revista-psicopedagogia-94.pdf

Até!!

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Receita fit: omelete de claras

Apesar de ovo ser uma proteína completa, nem sempre a gema deve ser consumida em grande quantidade, principalmente por conter muita gordura


O ovo é um dos ingredientes mais completos que existem e um dos mais saudáveis também. Para quem quer obter proteína animal sem ingerir carne, o ovo se apresenta como a melhor opção. Já para os adeptos de uma rotina de treinos intensos, o consumo de ovo semanalmente ajuda a recuperar os músculos de forma mais rápida, sendo por isso um dos alimentos preferidos dos adeptos da cultura "fitness".

Apesar de ovo ser uma proteína completa, nem sempre a gema deve ser consumida em grande quantidade, principalmente por conter muita gordura. Para quem quer priorizar as claras, mas não sabe quais receitas podem ser feitas, a Tupperware revela como fazer uma deliciosa omelete de claras. Confira:

Ingredientes (para 2 pessoas)
3 claras
1 gema
3 colheres de sopa de tomates em pequenos cubos
2 colheres de salsinha picada
2 colheres de sopa de queijo branco em pequenos cubos
sal e pimenta do reino a gosto
Azeite
Modo de Fazer
Em uma tigela, coloque as claras e bata bem até ficarem levemente esbranquiçadas.
Acrescente o restante dos ingredientes e bata até incorporaram e ficarem uma mistura homogênea.
Leve uma frigideira antiaderente com um pouco de azeite ao fogo baixo e coloque a omelete dentro dela.
Deixe fritar por 3 minutos e com o auxilio de uma espátula vire do outro lado. Deixe fritar por mais 03 minutos.
Sirva imediatamente.
https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/281759/receita-fit-omelete-de-claras

Adultos podem desenvolver deficit de atenção, diz pesquisa

Os cientistas acompanharam mais de 4 mil indivíduos, entre os 11 e os 18 anos



Conhecido por ser um transtorno que atinge crianças, o déficit de atenção e hipertatividade (TDAH) pode se manifestar na vida adulta, segundo um estudo desenvolvido por cientistas brasileiros. A pesquisa, publicada no "Journal of the American Medical Association", contraria o manual de psiquiatria americano (DSM), que estabelece que o transtorno não se desenvolve em indivíduos após a puberdade e na vida adulta.

Os cientistas acompanharam mais de 4 mil indivíduos, entre os 11 e os 18 anos. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, no início da pesquisa, 8,9% dos participantes foram diagnosticados com TDAH. No fim, aos 18 anos, 12,2% tinham o transtorno. Após excluírem fatores de risco, como uso de drogas, os pesquisadores chegaram a um total de 6,3% de adultos com TDAH.

Vale ressaltar que somente 17,2% das crianças com o transtorno continuaram apresentando sintomas na idade adulta e apenas 12,6% dos adultos com o problema apresentaram sintomas na infância. Na infância, a maioria dos indivíduos com TDAH eram meninos; na vida adulta, o transtorno acometia mais o sexo feminino.
O tratamento para adultos é semelhante ao das crianças, com medicamentos e técnicas complementares como treinamento cognitivo e meditação, usados para diminuir a dispersão.
https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/240169/adultos-podem-desenvolver-deficit-de-atencao-diz-pesquisa
ATÉ!

A APRENDIZAGEM

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Ciência explica por que reclamar altera negativamente o cérebro

Ouvir alguém reclamar, mesmo que seja você mesmo, nunca fez bem. Algumas pessoas dizem que reclamar pode agir como uma catarse, uma maneira de descarregar emoções e experiências negativas. Mas olhar com mais atenção ao que o ato de reclamar realmente faz para o cérebro nos dá motivos reais para lutar por um estado de espírito mais positivo e eliminar o mimimi de nossas vidas.
O cérebro é um órgão complexo que, de alguma forma, funciona em conjunto com a consciência para criar a personalidade de um ser humano, sempre aprendendo, sempre recriando e se regenerando. É ao mesmo tempo o produto da realidade e o criador da realidade, e a ciência está finalmente começando a entender como o cérebro cria a realidade.
Autor, cientista da computação e filósofo, Steven Parton examinou como as emoções negativas na forma de reclamações, tanto expressas por você mesmo ou vindas de outros, afetam o cérebro e o corpo, nos ajudando a entender por que algumas pessoas parecem não conseguir sair de um estado negativo.
Sua teoria sugere que a negatividade e a reclamação realmente alteram fisicamente a estrutura e função da mente e do corpo.
“Sinapses que disparam juntas, se mantém juntas”, diz Donald Hebb, que é uma maneira concisa de compreender a essência da neuroplasticidade, a ciência de como o cérebro constrói suas conexões com base em tudo a que é repetidamente exposto. Negatividade e reclamações irão reproduzir mais do mesmo, como essa teoria destaca.
Donald Hebb explica ainda:
O princípio é simples: em todo o seu cérebro há uma coleção de sinapses (responsáveis por transmitir as informações de uma célula para outra) separadas por espaços vazios chamados de fenda sináptica. Sempre que você tem um pensamento, uma sinapse dispara uma reação química através da fenda para outra sinapse, construindo assim uma ponte por onde um sinal elétrico pode atravessar, carregando a informação relevante do seu pensamento durante a descarga.
… toda vez que essa descarga elétrica é acionada, as sinapses se aproximam mais, a fim de diminuir a distância que a descarga elétrica precisa percorrer (…). O cérebro irá refazer seus próprios circuitos, alterando-se fisicamente para facilitar que as sinapses adequadas compartilhem a reação química e tornando mais fácil para o pensamento se propagar.”

Além disso, a compreensão desse processo inclui a ideia de que as ligações elétricas mais utilizadas pelo cérebro se tornarão mais curtas, portanto, escolhidas mais frequentemente pelo cérebro. Isso explica como a personalidade é alterada.
No entanto, como seres conscientes, temos o poder de modificar esse processo, simplesmente ao nos tornarmos conscientes de como o jogo universal da dualidade atua no momento em que surgem os pensamentos. Nós temos o poder de escolher criar pensamentos conscientes de amor e harmonia, garantindo, assim, que o cérebro e a personalidade sejam positivamente alterados.
A empatia e o efeito em grupo
Vamos além do efeito que a reclamação tem sobre o próprio indivíduo. Essa linha de raciocínio científico se estende até a dinâmica entre duas pessoas, explicando cientificamente como a reclamação joga outras pessoas para baixo.
Assim, quando alguém derrama um caminhão de fofocas, de negatividade e drama em cima de você, você pode ter certeza que está sendo afetado bioquimicamente, diminuindo as suas chances ser feliz. A exposição a esse tipo de explosão emocional realmente provoca estresse. E já sabemos que o estresse mata. Portanto, reclamação e negatividade podem contribuir seriamente para a sua morte precoce.
Parton refere-se a essa perspectiva como “a ciência da felicidade”, e este comportamento de reclamação contínua oferece um estudo propício para a ligação entre o poder do pensamento e a capacidade de controle que uma pessoa pode ter sobre a criação de sua realidade tridimensional.
“… Se você está sempre reclamando e menospreza o seu próprio poder sobre a realidade, você não pensa que tem o poder de mudar. E assim, você nunca vai mudar. “

Acesso em: http://www.psicologiasdobrasil.com.br/ciencia-explica-porque-reclamar-altera-negativamente-o-cerebro/#ixzz4F5svMA9i
Acessado em: 21-07-2016

domingo, 19 de junho de 2016

Como lidar com o cyberbullying na escola?

A prática afeta a aprendizagem, a convivência e o comportamento dos alunos. Por isso, gestores precisam prevenir e saber encaminhar judicialmente os casos extremos

Intimidações, humilhações e diversos tipos de violência entre crianças e adolescentes cada dia mais conectados extrapolam o espaço da escola. Com 77% do total da população brasileira entre 10 e 17 anos navegando pela internet, como aponta o estudo TIC Domicílios 2014, os ambientes virtuais se tornaram territórios para práticas já conhecidas que acontecem nos bastidores das aulas, como o bullying. 

Entre mundo online e offline, 27% das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos afirmam já ter vivenciado situações em que alguém agiu de forma ofensiva ou que lhes chateou nos últimos 12 meses. 15% desses casos aconteceram na Internet. Os dados são da pesquisa TIC Kids Online Brasil 2014 e revelam que o bullying virtual acontece principalmente em forma de ameaças e propagação de calúnias.

A necessidade de tratar o tema dentro das escolas foi reforçada pela Lei nº 13.185/15 (também conhecida como Lei Anti-Bullying). Ela institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) e caracteriza todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo. No campo virtual, depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial configuram cyberbullying. Esta lei coloca como dever da instituição de ensino assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnóstico e combate a essa prática. 

Diferente de outros países, o cyberbullying não é categorizado no Brasil como crime digital. Mas a ação sempre está vinculada a algum outro crime já previsto na Constituição. Assim, ofensas podem se configurar como crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria); comentários como “você não merece viver” podem ser considerados instigação ao suicídio e invasão de dispositivos e roubo de dados estão sujeitos à Lei Carolina Dieckmann.
Como prevenir e abordar o tema 
O ideal é evitar a punição dos agressores em outras instâncias que não a escola, privilegiando os mecanismos e instrumentos que promovam o diálogo, a conscientização, a responsabilização e a mudança de comportamento. Para Luciene Tognetta, professora do Departamento de Psicologia da Educação, da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), e pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Moral (GEPEM), o gestor deve estabelecer ações preventivas. Manter espaços democráticos, promover rodas de conversa, palestras e momentos para que os alunos possam participar das decisões, falar sobre problemas que enfrentam no cotidiano escolar e como se sentem, por exemplo, pode ajudar que as crianças se sintam valorizadas e tornar a convivência sadia um valor para elas. “Como uma das características do autor de bullying e cyberbullying é pouco se sensibilizar moralmente pela vítima, isso significa que deve haver espaços validar que valores todos querem na escola”, explica Luciene.

Para evitar a propagação do cyberbullying, é necessário trabalhar o olhar sobre o outro. Filmes, textos, pesquisas e projetos sobre o tema podem gerar discussões em sala e melhorar a percepção e o comprometimento sobre o coletivo. “Quando você faz um trabalho preventivo, abre o espaço para o diálogo e a conscientização”, coloca Ana Paula. “A plateia pode ser omissa, colaboradora, coautora ou pode aprender a ser inibidora dessas ações. Se os alunos são conscientizados, eles sabem se posicionar diante do que não é legal e não deve ser compartilhado e podem dizer aos autores que o material deveria ser retirado do ar”, explica a psicóloga Maria Tereza. 

FONTE: http://gestaoescolar.org.br/comunidade/como-lidar-cyberbullying-escola-955323.shtml?utm_source=tag_gestaoescolar&utm_medium=facebook&utm_campaign=mat%C3%A9ria&utm_content=link
até!

DÉFICIT DE ATENÇÃO

sexta-feira, 17 de junho de 2016

ATENÇÃO!!

ARTIGO

O papel do psicopedagogo em relação ao bullying


Adalgisa Conceição Ferreira da Silva; Alice Maria Figueira Reis da Costa


RESUMO – Nosso interesse pelo bullying partiu inicialmente do destaque desse assunto na mídia, e de como esse problema pode afetar nossa escola. O estudo dessa temática teve como ponto de partida conversas com professores, especialistas, funcionários e depois com pais e comunidade. Por essas discussões que ocorreram em várias redes sociais de diferentes níveis socioeconômicos, de um caso concreto diagnosticado dentro de sala de aula, se fez necessário este estudo direcionado ao processo educacional para que os membros da comunidade escolar estejam atentos a esse vilão que permeia a educação do século XXI e elaborem planos de ação em que valores éticos e políticos tão esquecidos em tempos atuais onde o individualismo impera, contribuem para que a prática do bullying venha a diminuir e até mesmo se extinguir de nossas escolas. 

Fonte: http://www.abpp.com.br/revistas/revista-psicopedagogia-94.pdf

terça-feira, 17 de maio de 2016

10 sinais de que você tem déficit de atenção e não havia notado


O transtorno de atenção e hiperatividade é bastante discutido quando o quesito são as crianças, mas o que muitas pessoas não sabiam, é que esse transtorno também é muito comum em adultos, e nessa fase da vida ele pode ser ainda mais cruel.
Pensando exatamente nisso, nós aqui da Fatos criamos uma lista para te revelar 10 sinais desse transtorno que você ainda não conhecia, lembrando vocês que a identificação os tais sintomas servem apenas de alerta, mas que a busca por um profissional da área que determine o seu diagnóstico é de extrema importância.
Sabendo disso, confira!
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1- Você tem dificuldades de manter as coisas organizadas

É extremamente comum que pessoas que sofram com a TDAH possuem dificuldades em se manterem organizadas, ou seja, elas jamais terão suas casas, escritórios ou mesas perfeitamente organizadas, caso isso dependa exclusivamente delas.

Consequentemente isso implica também em dizer que essas pessoas também têm dificuldades em separar informações relevantes para a execução de uma tarefa, priorizar o que precisa ser feito, gerir o seu tempo e até mesmo lidar com as responsabilidades.

2- Você sempre teve dificuldades de gerir seus sentimentos

O TDAH afeta também a vida pessoal de seus portadores, isso porque o transtorno gera uma grande dificuldade de lidar com os sentimentos, principalmente se tratando de emoções como a raiva ou a frustração.

Por esse motivo também é comum tais sintomas acompanharem o paciente: senso de insucesso, irritabilidade, problemas com a motivação, hipersensibilidade, baixa autoestima e insegurança.

3- Você é hiperativo ou inquieto

Obviamente a hiperatividade é um sintoma marcante no comportamento dessas pessoas, ou seja, se você também é altamente energético esse definitivamente é mais um alarmante sinal. Consequências desse sintoma podem ser, o sentimento de inquietação, tendência a assumir riscos e se entediar facilmente.

4-Sempre sofreu com atrasos

A junção da falta de atenção, com procrastinação e subestimação do tempo resultam em apenas uma receita: atrasos. Sabe aquela pessoa que se atrasa tanto que realmente parece que é patológico? Então, realmente pode ser!

5- Você tem dificuldade de se concentrar

Outra “sequela” óbvia desse transtorno é a incapacidade de se manter concentrado em uma atividade que não seja de seu interesse.

6- Você tem esquecimentos constantes

O esquecimento também é corriqueiro, e prejudica quem tem défice de atenção principalmente quando o quesito é se lembrar de tarefas, compromissos e prazos e até mesmo perder com certa frequências objetos importantes como celulares e chaves.

7- Por outro lado, você consegue manter um “hiper foco” quando o assunto te interessa

O hiper foco nada mais é do que uma espécie de compensação do seu cérebro, e ele ocorre quando você realmente está realizando uma atividade de seu interesse, nesse momento tudo a sua volta se torna irrelevante, você perde a noção do tempo e chega até mesmo a negligenciar outras coisas que você está fazendo, por outro lado o hiper foco pode se rum trunfo se você souber canaliza-lo para as atividades produtivas.

8- Você tende a ser estressado e pessimista

O estresse e o pessimismo surgem como consequência da má gestão dos sentimentos, que como já citamos anteriormente, se torna algo problemático.

9- Você subestima o tempo que levará para fazer as coisas

Sabe quando você planeja mentalmente tudo que precisa fazer e o tempo que irá levar para fazer cada atividade? E você sabe também que os seus planos nunca dão certo, porque simplesmente seus horários reais não coincidem com o tempo separou para fazer suas coisas? Se a sua resposta foi um sim, marque um ok na sua lista de sintomas compatíveis.

10- Você é o mestre da procrastinação

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Procrastinar também pode ser um sintoma desse transtorno, visto que o seu défice te impede de fazer tudo o que você deveria dentro dos prazos que lhe foram dados, por esse motivo muitas pessoas que possuem TDAH sofrem em trabalhos que exigem metas e prazos curtos, essa situação gera a falsa sensação de que a pessoa em questão é incompetente ou até mesmo preguiçosa, mas na realidade ela está lidando com um sério conflito interno.
E então queridos leitores, vocês se identificaram com algum desses sintomas? Conta pra gente aqui em baixo nos comentários, lembrando mais uma vez que apenas um profissional da área pode de fato de dar um diagnóstico.
Fonte: http://m.fatosdesconhecidos.com.br/10-sinais-de-que-voce-tem-deficit-de-atencao-e-nao-havia-notado/
                                                                                                                                                             até!

quinta-feira, 24 de março de 2016

Crianças diagnosticadas com TDAH podem ser apenas ‘imaturas’


Estudo aponta relação entre mês de nascimento e diagnósticos do transtorno


RIO — O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é diagnosticado em crianças que manifestam sinais de instabilidade para manter a concentração, os níveis de atividade e controlar a impulsividade, o que em muitos casos acarretam baixo desempenho escolar. Estimativas apontam que em alguns países do Ocidente, até 15% das crianças são diagnosticadas com o transtorno, sendo que as causas ainda são desconhecidas. Entretanto, um novo estudo sugere que a imaturidade esteja influenciando o alto número de diagnósticos.
Pesquisadores do Hospital Geral para Veteranos de Taipei, em Taiwan, examinaram dados de 378.881 crianças com idades entre 4 e 17 anos, entre 1997 e 2011, para avaliar a prevalência do diagnóstico e prescrição de medicamentos para TDAH. A análise dos dados apontou um resultado interessante: o mês de nascimento está relacionado com a incidência de casos. Apenas 2,8% dos meninos e 0,7% das meninas nascidos em setembro são diagnosticadas com TDAH, contra percentuais de 4,5% dos meninos e 1,2% das meninas que nascem em agosto.

“A idade relativa, como indicador de maturidade neurocognitiva, pode ter papel crucial no risco de ser diagnosticado com TDAH e receber medicação entre crianças e adolescentes”, afirma o estudo, publicado nesta quinta-feira na revista científica “Journal of Pediatrics”.
Segundo Mu-Hong Chen, líder do estudo, a explicação é simples. Em Taiwan, a data de corte para a entrada na escola é 31 de agosto. Por isso, crianças que em setembro frequentam a mesma classe escolar que outras, quase um ano mais novas, que nascem em agosto. E a dificuldade no desempenho escolar, motivo que leva muitos pais a procurarem ajuda médica, seria uma questão de maturidade, não um transtorno mental.
— Nossas descobertas enfatizam a importância de se considerar a idade da criança e a série escolar quando se diagnosticar TDAH e prescrever medicamentos — disse Chen.
De acordo com o Instituto TDAH, baseado nos EUA, a prevalência do transtorno no mundo está entre 5,29% e 7,1% entre crianças e adolescentes.




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ATÉ!!

LANCHE SAUDÁVEL É IMPORTANTE!

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Professor reserva 10 minutos de aula para elogiar e estimular alunos

Longe da lista de chamada ou de um novo conteúdo a ser apresentado aos alunos, professor decidiu começar as próprias aulas de forma distinta: elogiando e estimulando os estudantes

professor estimula alunos elogios aula desenvolvimento crianças
Um dos professor da escola Mainspring Academy, na cidade de Jacksonville, Flórida, o norte-americano Chris Ulmer decidiu começar as próprias aulas de forma distinta. Longe da lista de chamada ou de um novo conteúdo a ser apresentado aos alunos, Ulmer reserva os 10 minutos iniciais da aula para elogiar e estimular os estudantes.
Eu gosto de ter você na minha classe. Eu acho que você é muito engraçado. Você é um grande jogador de futebol. Todos aqui amam você“, diz o professor em determinado momento do vídeo a um dos oito garotos com necessidades especiais que são atendidos pela escola.
Com a autorização dos pais das crianças, diariamente Ulmer publica em uma página no Facebook o vídeo da conversa com os alunos. O objetivo do professor é estimular o sentimento aceitação não apenas por parte dos alunos, mas de outros estudantes, membros da escola e pelas próprias famílias dos garotos.
Todos eles vieram de um ambiente de segregação. Agora eles estão participando de atividades escolares, interagindo na frente de centenas de outras crianças“, disse o professor em entrevista ao site da rede ABC. Além dos vídeos, no Facebook o professor disponibiliza grande parte dos trabalhos, músicas e apresentações dos alunos.
Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/02/professor-reserva-10-minutos-de-aula-para-elogiar-e-estimular-alunos.html

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

RECURSOS DIDÁTICOS

INTERESSANTE!

ENSINO E APRENDIZAGEM

REFLEXÕES SOBRE AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO MUNDO CONTEMPORÂNEO PARTE 3



Às vezes, surpreendo-me dizendo: “Mas ele ainda faz isto?” E somente aí a professora dá-se conta de que ela está falando de um menino real, não daquele que está estigmatizado em sua mente. O mesmo acontece com os pais. Por mais controlado que possa estar o quadro, muitas vezes os pais temem se decepcionar e, por isso, ficam sempre esperando o surto ou qualquer que seja o aspecto que consideram negativo e acreditam possa aparecer no comportamento do filho. 

Se conseguirmos considerar a dificuldade como parte integrante da aprendizagem, será muito mais fácil lidarmos com ela. Independente se a pessoa apresenta um quadro de dificuldade orgânica, emocional, social – patológico ou não, a dificuldade deve ser encarada como elemento próprio do desenvolvimento daquele sujeito. 

Todos poderemos aprender, apesar de nossas dificuldades; sem elas, certamente não cresceríamos. Uma criança de dez anos, por exemplo, que não está alfabetizada, apresenta esse dado que precisa ser enfrentado em seu processo de aprender. De nada adianta considerarmos sua dificuldade de leitura como uma entidade à parte, pois isso torna sua aprendizagem mais difícil e mais inatingível. 

 Hoje, conversava com uma criança de seis anos que me dizia: “Eu não sei ler e nem escrever, por isso você nunca pode me pedir que faça isso”. Nessa frase, a criança diz que ela colocou sua dificuldade em outro plano, no qual ela acredita que nunca será mexida. 

 Como essa criança poderá aprender se ela acredita que nunca aprenderá; se a professora acredita que ela não consegue aprender; se a mãe acredita que ela precisa é ser feliz e, se não aprender, não tem importância? Se, ao menos, alguém acreditasse nas suas possibilidades, no tempo que é necessário para que a alfabetização aconteça, no processo de maturação a partir da interação, no fato de que crianças de seis anos, às vezes, não aprendem com seis anos, mas podem aprender com sete anos, essa criança estaria protegida de um grande fardo, chamado incapacidade.

 Essas reflexões podem nos auxiliar a encontrar um caminho para uma Educação para a Diversidade que valorize os indivíduos, mas também considere o grupo, a coletividade. O aprender acontece dentro de cada um de nós, mas é fruto da interação com o espaço coletivo. Se todos aprendêssemos a conhecer nossas possibilidades e nossas limitações, isso poderia nos aproximar muito mais da realidade, aquela que supõe que, para aprender, é preciso não saber e que não saber, muitas vezes, faz com que tenhamos dificuldades maiores ou menores, mas que tais dificuldades, certamente, não somos nós.

FONTE: http://www.abpp.com.br/sites/default/files/84-reflexoes.pdf

ATÉ!

REFLEXÕES SOBRE AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO MUNDO CONTEMPORÂNEO PARTE 2

Temos lidado com o ser humano de tal forma que ele tem ficado escondido atrás de suas dificuldades. Ouvimos as pessoas referindo-se a outras pessoas: “O sujeito é disléxico”; “Meu filho é hiperativo”; “Minha filha é distraída”; “Meu aluno é inibido” e assim por diante. 

 Penso que as pessoas não são as suas dificuldades. Penso que as pessoas possuem dificuldades, apresentam dificuldades, mostram dificuldades, mas não precisam carregar um fardo de parecerem ser o que não são.

 Uma criança que não sabe ler não é a sua dificuldade para ler, e sim possui dificuldades de linguagem que podem ser passageiras ou não, mas que podem ser trabalhadas na direção da mudança, ao passo que ser disléxico resulta em um título difícil de ser modificado. É como se a pessoa não tivesse a chance de, mesmo apresentando um quadro de dificuldades de linguagem, superar obstáculos e tornar-se um escritor, por exemplo. O mesmo acontece com outros quadros, e percebo que, quando uma criança recebe um “título”, mesmo que ela esteja superando-o, a escola quando se refere a ela, em outros momentos históricos, lembrando que um dia ela distraiu-se, um dia ela bateu em um amigo, um dia ela agitou-se... 

 Na minha experiência, tenho percebido que, anos mais tarde, algumas escolas ainda lembram o motivo que fez com que elas pedissem o atendimento psicopedagógico para uma determinada criança, como se o fato tivesse acontecido no dia anterior, independente da permanência do sintoma inicial.
continua...

REFLEXÕES SOBRE AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO MUNDO CONTEMPORÂNEO PARTE 1

 Laura Monte Serrat Barbosa
Pedagoga, psicopedagoga, mestre em Educação
 março/2007

Quando falamos sobre dificuldade de aprendizagem, estamos falando, principalmente, do ato de aprender. Aprender é uma ação que supõe dificuldade; quando não se sabe, sendo o não-saber condição necessária para aprender, é esperado que as dificuldades apareçam. Temos, portanto, dificuldades que nos desequilibram e na busca do equilíbrio, aprendemos. O fato de estarmos mergulhados num mundo de consumo, que apregoa a perfeição, de termos pressa para tudo, de acreditarmos que as pessoas devem ser regidas pelos prazeres, de acharmos que tudo que não acontece como esperamos é doença, de termos sempre um remédio para os males existentes faz com que acreditemos que ter dificuldades para aprender é algo inconcebível. 
 Queremos chegar a tal grau de perfeição que pensamos que ter dificuldade é ruim, que nos faz diferentes dos outros, que nos afasta dos normais e que nos faz acreditar que somos menos. Esquecemos que é a dificuldade que nos faz crescer, que nos obriga a pensar, que nos estimula a buscar alternativas e a encontrar soluções para os problemas que a vida nos impõe. 
 Atualmente, temos percebido dois movimentos decorrentes das dificuldades para aprender: um deles que protege demais o sujeito que vive a dificuldade e outro que o exclui completamente das rodas consideradas normais. Tanto um quanto outro apresentam resultados muito semelhantes: o primeiro não acredita que o sujeito possa desenvolver suas possibilidades e, por isso, protege-o para evitar embates nos quais o sujeito possa se dar conta de que não sabe; o segundo afasta o sujeito por acreditar que ele não será capaz de acompanhar seus colegas, anunciando que ele não sabe e nem tem chance de saber. 
 Protegendo ou atacando, incluindo ou excluindo, temos mandado a mensagem de que o aprendiz que apresenta dificuldades com a aprendizagem, ou dificuldades para aprender, ou ainda dificuldades de aprendizagem, tem poucas chances neste mundo do instantâneo, consumista, individualista, que cultua a perfeição. Por que será tão difícil admitirmos algo que faz parte do desenvolvimento humano: a dificuldade? Temos lidado com o ser humano de tal forma que...
continua...

sábado, 9 de janeiro de 2016

DIA DO LEITOR

SEGUNDO PIAGET: O PRINCIPAL OBJETIVO DA EDUCAÇÃO É...

Dez descobertas da neurociência sobre a alfabetização

por Equipe IAB


 Os avanços da ciência estão por todas as partes e em diversos setores. Na educação, no entanto, as evidências não costumam ser levadas em consideração na hora das decisões, sejam elas de nível macro, como políticas públicas que afetam todo um estado ou município, ou de nível micro, como práticas de sala de aula.
Em particular, a alfabetização é um campo cujos avanços científicos são bastante difundidos mundialmente, mas que ainda não ecoam no Brasil. Modernas técnicas usadas em medicina, especialmente neurologia e neurolinguística, vêm sendo empregadas para desvendar os mistérios da alfabetização e são aplicadas com rigor em países mais avançados do ponto de vista educacional.
Com base no livro Alfabetização de Crianças e Adultos: novos parâmetros, publicado pelo Instituto Alfa e Beto, listamos abaixo os dez avanços mais importantes sobre alfabetização, reconhecidos pela comunidade acadêmica internacional.
Esse conjunto de conhecimentos possibilita uma noção mais precisa sobre como aprendemos a ler, quais as competências envolvidas nesse processo e como devemos ensinar os alunos a ler. Essas descobertas têm levado a estudos cada vez mais aprofundados não apenas sobre como aprendemos a ler e escrever, mas também sobre as formas mais eficazes de ajudar crianças e adultos a ler e escrever. Confira:
1. O cérebro lê letras. As letras são tratadas por estruturas cerebrais de grande especificidade funcional. Há redes neuronais específicas para o tratamento das letras – diferentemente de números, desenhos ou sentido das palavras.
2. O cérebro também representa unidades intermediárias entre a letra e a palavra, como sílabas, dígrafos, sufixos, desinências, etc.
3. Existe uma área específica no hemisfério esquerdo do cérebro que é responsável pela codificação ortográfica. Esse registro é feito independentemente da informação ortográfica representar ou não uma palavra e supõe-se estar em estreita conexão com as representações fonológicas correspondentes à informação ortográfica.
4. O cérebro identifica uma palavra usando informações de natureza ortográfica e fonológica. No entanto, ele processa primeiro a informação ortográfica, e o faz de forma inconsciente.
5. As representações ortográficas e fonológicas são interconectadas e sustentadas por redes de neurônios.
6. O princípio alfabético: as letras do alfabeto (grafemas) não representam sons; elas representam fonemas.
7. O princípio alfabético é o primeiro passo para a aprendizagem da leitura e constitui o fator que melhor prediz o desempenho de leitura. Sem dominar o princípio alfabético, é impossível ler palavras novas.
8. A consciência fonêmica, isto é, a capacidade de identificar intencionalmente e explicitamente fonemas na fala, está fortemente relacionada com o desempenho posterior em leitura.
9. Descobrir o princípio alfabético é diferente de dominar o código alfabético, já que esta última habilidade implica conhecer as regras de funcionamento do conjunto das correspondências grafema-fonema.
10. A decodificação é essencial para a automatização do processo de leitura, ou seja, para identificar palavras escritas rapidamente e sem esforço.
FONTE: www.alfaebeto.org.br/arquivos/6675/dez-descobertas-neurociencia-alfabetizacao/

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