As atividades
psicomotoras precisam acontecer e devem ser organizadas: ter início, meio e
fim, num local apropriado e com os materiais necessários; o professor precisa promover
estes momentos com objetivos e assumir uma postura de observador para que possa
interferir no processo de desenvolvimento. Como afirma Oliveira (1997), muitos
professores, preocupados com o ensino das primeiras letras, e não sabendo como
resolver as dificuldades apresentadas por seus alunos, várias vezes os
encaminham para as diversas clínicas especializadas que os rotulam como
“doentes”, incapazes ou preguiçosos. Na realidade, muitas dessas dificuldades poderiam
ser resolvidas dentro da própria escola.
Enfim,
é importante viver a Psicomotricidade na escola, na clínica, na empresa etc.,
pois os benefícios são muitos. Na ludicidade, jogo, leitura, dança, música
etc., o indivíduo irá explorar o espaço em que se encontra, confrontar com as
diferenças, reformular conceitos, fazer ligações afetivas, reconhecer seu corpo
e o do outro e daí por diante. Conforme, Lapierre (1986), a educação
psicomotora tem por objetivo não só a descoberta do seu próprio corpo e
capacidade de execução do movimento, mas ainda a descoberta do outro e do meio
ambiente, utilizando melhor suas capacidades psíquicas, facilitando a aquisição
de aprendizagens posteriores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário